sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Continuando a aquecer.

Resolvi iniciar algumas threads de discussão em fóruns de discussões especializados em vela e construção de barcos. A cooperação e o compartilhamento de informações é impressionante. É claro que existem os pessimistas, aqueles que desaconselham a construção amadora, também pudera, o número de projetos que acaba morrendo no meio do caminho é muito maior do que aqueles que são finalizados. Li alguns comentários de pessoas que estão construindo os seus barcos há mais 10, 20 e até mesmo 30 anos! A grande maioria, porém, ou termina em até 4-5 anos ou abandona. Existem pessoas no Brasil que estão construindo seus próprios barcos, em fazendas, sítios ou em galpões. Será que a cultura do faça você mesmo está chegando de vez e para ficar por aqui?

Depois de explicar para alguns o motivo pelo qual eu pretendo construir e não comprar, detalhar o processo de importação, as limitações e os custos associados, a maioria das pessoas simplesmente não entende como é possível viver no Brasil.

Durante as minhas conversas, recebi de pessoas experientes, algumas na sua 2ª ,3ª ou até mesmo 5ª volta no globo, várias sugestões de arquitetos navais pelo mundo a fora. A maioria na Europa. Cada projeto mais interessante do que o outro. Será difícil fazer uma lista de 5 ou 6 projetos para estudar mais profundamente.
Aos pouquinhos é possível identificar os bairrismos. Americanos não gostam de gostam veleiros com casco de metal (alumínio e aço), enquanto os Europeus os preferem. Continuo com a opinião de que aço é melhor do que os demais materiais, apesar de que alguns tentaram me convencer de que alumínio é tão seguro quanto.

Enfim, os motivos pelos quais eu não opto pelo alumínio (além daqueles que já expus em outro post) são os mesmos por não optar pela fibra de fibra: segurança e durabilidade. Enquanto o primeiro material está sujeito à eletrólise, o segundo pode sofrer osmose. Nos dois casos o casco simplesmente perde a sua integridade. Além disso, na hipótese de colisão, dificilmente o casco de aço é rasgado, perfurado ou de outra forma comprometido. O que não se pode dizer dos outros dois. A contrapartida é o maior peso. Mas isso não é um problema, vez que priorizo segurança e não velocidade.    

Além das discussões, devo em paralelo começar a analisar os diferentes tipos de mastreação (rig), tais como schooner, ketch, cutter, sloop. Cada uma com suas particularidades.

Boa noite,     

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